20061231

2006 de baínha feita e rematada!

Não que tenha grande influência, mas o certo é que 2006 se finda, enquanto período medido no tempo, e pelo marco que esse final representa enquanto abertura para uma página nova, ciclo novo, ano novo... até que enfim! Apesar da beleza que trouxe, 2006 fica marcado para muitos do meu mundo como um ano que nos chegou já fora do prazo, engrominado, estragadinho, azedo e penoso. A beleza que trouxe, espero que tenhamos a sabedoria para a levar em nós e connosco pelo tempo fora. Quanto às dores e azias que causou, a mesma sabedoria para deixá-las bem rematadas, terminadas, usadas até ao fio, completamente esgotadas, absolutamente cumpridas.

O voto que pretendo deixar ao mundo de todos é que, na impossibilidade de que o mundo se renove, que cada um se renove num não-Poder, num não-Domínio, numa saúde livre e liberta. Uma utopia, claro. Mas, quanto a utopias, estou muito de acordo com o Prof. Agostinho da Silva... O panorama mundial não nos promete guloseimas. Ontem, o dia foi suficientemente escuro para o reconfirmarmos. Por isso mesmo, pelo menos que cada um de nós possa prometer-se um doce para o seu pequeno mundo. Deixar a baínha de 2006 bem rematada e um doce, nem que seja só um, para 2007. Até loch!