20061216

Ecos

Desdobradamente. Como se deixasse o vestido habitual numa arca antiga e usasse o vestido antigo como se fosse habitual. Os Fedeli d'Amore acenam a sua brisa suave. Algo de Suhrawardi me chega. Vou desdobrando esforçadamente a pedra, desenrolando-me. Até deixar de ser pedra. Até voltar a ser pedra. Música e silêncio... Ecos. Até loch.

A foto que aqui se reproduz está no blog O Arrumário ( http://www.arrumario.blogspot.com/). Uma maravilha, não é?