Flores, flores e uma chuva miudinha
Há dias assim em que as saudades são como chuva miudinha e começam por salpicar ao de leve, como se não passassem daquele borbulhar de champagne que se sente no nariz. Depois, mal nos apercebemos e já tomaram ares de pulverizador e já afectam a nitidez do olhar. Logo, logo, damos connosco que nem pintos, sem grande jeito para alisar as penas. É então que passamos a desconfiar das canduras da chuva miudinha e pensamos no calor de uma lareira ou de uma cor. Eu pensei em flores com cor de lareira mansa, com cor de areia quente, com cor de casa e, com mimos de ourives e precisões de relojoeiro e suavidades de prestidigitador, fui reunindo flores, flores, flores num grande ramo que quero entregar onde as pontes se estreitam, onde pensamento toca em pensamento e, por um instante, até parece que a saudade foge. Sinto que até os braços se expandem e engulo-me numa ilusão de Gea. Ah flores, flores e chuva miudinha e estes braçados de amor aos que por muito longe que estejam nunca deixam de estar em mim :) Até loch...
3 Comments:
Obrigado, Alice! :)) Estava aqui a lembrar-me das muitas vezes em que, ao longo das conversas gostosas de seroada, me dizias (com aquele teu característico 'ar-de-urgência') 'oh mulher já escreveste isso? tens de escrever isso!' - ;D - Pois olha, agora atura-me! lollll E claro que fico bem contente por saber que gostas. Beijinhos t-regínicos!
e cá está o ;D!!:D
gostê^^ mas doer doer é quando cai ke nem granizo..
Bjinhos
Incognit thing, aí tem de espevitar-se um pouco mais o fogo da lareira cá de dentro! Beijos t-regínicos!
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